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domingo, 20 de maio de 2012

Então pessoal,
começamos a falar da economia europeia em boa hora, em meio a uma grande crise que o continente enfrenta, sobretudo os países da União Europeia e os que estão na zona do Euro.
Desde 2002 quando o Euro foi adotado como moeda única, nenhum país havia deixado de cumprir suas metas com as dívidas que cada país tem, mas quando sua economia para de crescer, o que mais se pode fazer?
Vale ressaltar que um país deixa de crescer quando deixa de produzir, ou melhor, quando sua quantidade de importação (compras) é maior que a quantidade de exportação (vendas). Com isso as contas começam a  aumentar e o governo não tem dinheiro em caixa para pagá-las, criando com isso desconfiança dos seus credores (os que financiam, bancos principalmente) .
A primeira medida que esses governos tem para que os financiamentos não parem de acontecer, ou seja, que os bancos ainda acreditem que os países vão pagar suas dívidas é através da redução dos gastos do governo, através principalmente do regime de Austeridade Fiscal.

Esse regime de Austeridade faz com que o governos reduza os gastos sociais, como Saúde e Educação, com redução de cortes e redução total de aumentos nos custos, sem contratação de novo pessoal ou investimentos para melhorar a infra estrutura dos estabelecimentos.
Como maneira de culpar a crise, o excesso de imigrantes, sobretudo ilegais, desvia a verdadeira culpa que se deve ao excesso de corrupção, altos salários de funcionários com altos cargos, além do investimento em um capital improdutivo, ligado a bolsa de valores, fazendo com que ganhos e perdas sejam muito rápidas, podendo levar um país inteiro ao colapso financeiro em dias.
Lembrem que a União Europeia é o principal bloco econômico do mundo, onde chegaram ao nível máximo de integração econômica, uma União Econômica e Monetária, onde além das tarifas internas e externas, de importação e exportação, além da livre circulação de pessoas, mercadorias e capitais, criam uma moeda única, nesse caso o EURO, que entrou em circulação em 2002 e hoje 13 dos 27 países que pertencem a União Europeia adotaram essa moeda. Países como a Dinamarca e a Inglaterra decidiram manter suas tradicionais moedas, ligadas a tradições de seus países.